quinta-feira, 14 de junho de 2018

Acidente nuclear de Fukushima Daiichi


Acidente nuclear de Fukushima Daiichi - foi um desastre nuclear ocorrido na Central Nuclear de Fukushima I em 11 de março de 2011, causado pelo derretimento de três dos seis reatores nucleares da usina. A falha ocorreu quando a usina foi atingida por um tsunami provocado por um maremoto de magnitude 8,7.A usina começou a liberar quantidades significativas de material radioativo em 12 de março, tornando-se o maior desastre nuclear desde o acidente nuclear de Chernobil, em abril de 1986, e o segundo (depois de Chernobil) a chegar ao nível 7 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares, inicialmente liberando cerca de 10-30% da radiação do incidente anterior. Em agosto de 2013, uma enorme quantidade de água radioativa foi um dos problemas mais urgentes que afetam o processo de limpeza do local, que deve durar décadas. Houve contínuos vazamentos de água contaminada na usina e alguns no mar. Trabalhadores da fábrica estão a tentar reduzir os vazamentos através de algumas medidas, como a construção de muros subterrâneos químicos, mas eles ainda não têm melhorado significativamente a situação.

Embora nenhuma morte por exposição à radiação tenha sido relatada, cerca de 300 mil pessoas foram evacuadas da área, 15.884 (em 10 de fevereiro de 2014) pessoas morreram devido ao terremoto e tsunami e (em agosto de 2013) aproximadamente 1.600 mortes foram relacionadas às condições de evacuação, como viver em habitações temporárias. As causas exatas da maioria dessas mortes relacionadas à evacuação foram especificadas porque isso seria um obstáculo à aplicação de uma compensação financeira aos parentes dos falecidos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que desalojados foram expostos a radiação pouco a pouco, por isso estes efeitos estão provavelmente abaixo dos níveis detectáveis,sendo o risco de desenvolvimento de câncer por radiação extremamente pequeno para a maior parte dos afetados e limitado principalmente àqueles que viviam mais próximos da usina nuclear.

A Comissão de Investigação Independente do Acidente Nuclear de Fukushima considerou que o desastre nuclear foi "artificial" e que suas causas diretas eram todos previsíveis. O relatório também descobriu que a usina era incapaz de aguentar o terremoto e o tsunami. Um estudo separado feito por pesquisadores da Universidade de Stanford descobriu que as usinas japonesas operadas pelas maiores empresas de serviços públicos eram particularmente desprotegidas contra possíveis tsunamis.



quarta-feira, 30 de maio de 2018

E se os hackers se juntassem aos caminhoneiros?


Estava começando a escrever este artigo quando explodiu a greve dos caminhoneiros. Em quatro dias o Brasil virou um caos. Postos sem combustível, farmácias e hospitais sem medicamentos, supermercados sem alimentos, falta de água, estradas bloqueadas, portos parados, consumidores em pânico, um efeito em cascata que construiu rapidamente um cenário comparado a períodos pré-guerra. Em um país onde impera o modelo rodoviário, os motoristas conseguiram provar que têm força para colocar em risco a segurança nacional, precisando de menos de uma semana para ocasionar uma crise de abastecimento de grandes proporções.

Agora, amigo leitor, entrando de fato no tema deste texto, imagine o que aconteceria no caso de um ataque cibernético a um país onde todos os setores - indústria, serviços, comércio, mercado financeiro, o governo, as Forças Armadas - são dependentes da Internet, como já são as maiores potências mundiais. O próprio Brasil, mesmo não sendo uma nação desenvolvida, sofreria um forte impacto econômico se tivesse suas redes de comunicação interrompidas por um malware qualquer.

Um hacker pode ter um poder igual ou superior ao amigo irmão caminhoneiro, mas sem precisar nem mesmo sair do quarto para fechar o tráfego nas rodovias ou interromper o fornecimento de bens essenciais.

Já pensou sua casa sem conexão? Sua empresa? O mercadinho da esquina? Seu banco? E se programadores inimigos conseguissem interromper serviços de infraestrutura, como fornecimento de energia, água e transportes? Reparou o quanto a Internet já se tornou um recurso tão indispensável quanto a gasolina, que criou um surto coletivo e filas intermináveis?

A verdade é que as fronteiras não estão mais delimitadas apenas geograficamente e protegidas por tanques e fuzis. A segurança de um País está agora também, e diria principalmente, na nuvem, transformando sistemas estratégicos e dados confidenciais pessoais e de empresas públicas e privadas em alvos fáceis para causar um grande estrago equivalente a um míssil disparado contra Itaipu.

Há analistas que não acreditam em uma guerra mundial travada no ciberespaço, mas não faltam motivos para prever a formação de exércitos com soldados especialistas em invadir sistemas que podem até ser considerados seguros, mas estão longe de ser invioláveis.

Enquanto o mundo se preocupa com a guerra nuclear, uma das grandes ameaças vem justamente da Coreia do Norte. Pyongyang vem fazendo pesados investimentos para aprimorar sua força em ciberataques, direcionando de 10% a 20% do orçamento militar para área.

O País, a propósito, foi acusado pela autoria dos ataques mais audaciosos dos últimos anos, como contra a Sony, em 2014, quando os servidores da empresa foram derrubados e filmes e dados dos funcionários foram vazados às vésperas do lançamento de uma comédia cujo roteiro era um plano para assassinar o ditador Kim Jong Un, e a contaminação do WannaCry, que afetou milhões de computadores em todo mundo. A solução para o ataque foi encontrada por um jovem de 22 anos, que descobriu que o ransomware estava associado a um domínio específico que não estava registrado. Ele comprovou o domínio e o vírus parou de se espalhar.

A empresa de segurança cibernética FireEye informou ter detectado e impedido um ataque a uma companhia americana de energia que teria sido planejado por pessoas ligadas ao governo norte-coreano, que, segundo a mesma empresa, estruturou desde 2012 um grupo de ciberespiões com o objetivo de investigar a Coreia do Sul.

Do outro lado da trincheira, os países com maior poderio para ataques cibernéticos são, claro, a Rússia e os Estados Unidos (Trump acaba de anunciar o cancelamento do encontro com o líder norte-coreano), além da China, Irã, Índia, Alemanha e Japão. Segundo relatório da Symantec, o Brasil é o país mais ameaçador da América Latina e o sétimo no mundo.

Mas será que o perigo está apenas na cyberwar? É bom você se proteger porque não, não está. O risco está logo aí, na sua frente, no PC ou smartphone em que está lendo este texto, na sua SmartTV, nas suas câmeras de segurança, no seu carro, na geladeira, em qualquer device conectado.

Com a evolução da Internet das Coisas e da rede 5G de altíssima velocidade, ficaremos cada vez (ainda) mais conectados. E os principais responsáveis pela vulnerabilidade aos ataques cibernéticos continuarão sendo nós mesmos, os humanos. O próprio Trump, presidente da nação mais poderosa do mundo, se recusou a jogar fora o celular que usa para postar seus tuítes, preferindo o risco de ser hackeado ao abrir mão do conforto de usar seu telefone pessoal.

Você tampa a sua webcam com uma fita adesiva como faz Mark Zuckerberg? Qual foi a última vez que atualizou seu antivírus? Já clicou alguma vez em um link suspeito e infectou seu PC com um vírus? Usa caracteres especiais e muda suas senhas com frequência? Tem senhas diferentes ou usa sempre a mesma em vários sites?

Garanto que são poucos os que realmente seguem à risca as medidas de segurança do mundo virtual. O risco é todo seu. Lembre-se que estamos sendo vigiados. O tempo todo. Em qualquer lugar. Nas redes sociais, no email, nos aplicativos, nas câmeras de segurança, em tudo que está conectado na Internet capturando informações sobre quem somos, o que consumimos, como vivemos, quem admiramos e quem odiamos.

Ninguém está livre de ter seus dados pessoais roubados e usados contra si próprio.

No mês passado, eu mesmo fui vítima de um ataque de SIM SWAP. Meu telefone simplesmente perdeu o sinal da operadora e 10 minutos depois foram realizadas duas transferências na minha conta bancária utilizando minha senha de débito. Pelo fato de usar dois celulares, rapidamente pude perceber o ataque e alertar o banco. Tomamos as medidas para resolver o problema e tudo acabou bem. Há várias dicas na Internet de como se proteger de um ataque deste tipo.

Já pensou se o Governo decidisse expor em outdoors e telões espalhados na cidade as fotos e dados pessoais de cidadãos com dívidas, como forma de coagi-los a pagar seus credores? Pois foi justamente o que aconteceu este mês no distrito de Shusahn, na província chinesa de Anhui. Mais de cem pessoas foram apresentadas como caloteiras pela campanha, que além das fotos informou números de identidade, o quanto devem e outras informações pessoais.

O Big Brother chinês supera todos os limites. O país lançou seu sistema de “crédito social”, que classifica os cidadãos e impõe punições aos infratores. As ruas das principais cidades do país têm nada menos que 170 milhões de câmeras ligadas 24X7 para espionar e escanear qualquer pessoa. Quem atravessa fora da faixa, compra produtos de outros países ou burla o fisco pode ser multado e proibido de viajar de trem ou de avião, alugar uma casa ou conseguir empréstimo.

Preocupadas com a segurança do ciberespaço mundial e lideradas pela Microsoft e o Facebook, mais de 30 gigantes da tecnologia assinaram uma espécie de Convenção Digital de Genebra para estabelecer princípios relacionados à segurança digital, como não apoiar nenhum Governo, incluindo os Estados Unidos, a realizar ciberataques contra civis inocentes e empresas. Vale o registro, Google, Apple e Amazon, entre outras, se recusaram até o momento a assinar o tratado.

A falta de segurança na nossa vida digital não afeta somente nossa privacidade. Os cibercriminosos se tornam mais e mais criativos para sequestrar dados e chantagear suas vítimas. Um luxuoso hotel na Áustria foi obrigado a pagar 2 bitcoins, na época 1,8 mil dólares, a hackers que conseguiram bloquear o sistema de chaves eletrônicas, impedindo o acesso dos hóspedes aos quartos. Em novembro passado, hackers acessaram dados de 57 milhões de motoristas e passageiros do Uber e exigiram, segundo apurou a Bloomberg, US$ 100 mil para apagar as informações.

Outros hackers preferem apenas se divertir com molecagens, como o que invadiu o YouTube e apagou o clip de Despacito, o vídeo mais visto na rede social com mais de 5 bilhões de acessos. Já imaginou o prejuízo para o artista Luis Fonsi e sua gravadora? Quem você gostaria que sumisse do espaço virtual pra sempre?

Se acha que o máximo que pode acontecer é o video da Anita desaparecer ou sua conta bancária ser invadida, Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor dos best sellers Homo Deus e Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, vai mais longe. O futurólogo acredita que quando a inteligência artificial e a ciência do cérebro trabalharem juntas poderemos hackear os seres humanos e nos tornaremos imortais.

Será que um dia iremos brincar de ser Deus? Bem, enquanto não chegamos lá, sugiro que os governantes se preocupem com os caminhoneiros e, alerta dado, com os hackers. Já imaginou se eles resolvem se juntar?

Fonte: 
http://idgnow.com.br/internet/2018/05/25/e-se-os-hackers-se-juntassem-aos-caminhoneiros/mobile_view/

(*) Omarson Costa é formado em Análise de Sistemas e Marketing, tem MBA e especialização em Direito em Telecomunicações. Em sua carreira, registra passagens em empresas de telecom, meios de pagamento e Internet

terça-feira, 29 de maio de 2018

Você já ouviu falar da Loira do Banheiro ?


1. A lenda teria surgido da história real de Maria Augusta de Oliveira Borges, nascida no final do século 19 em Guaratinguetá (SP). A jovem de cabelos acobreados era filha do visconde de Guaratinguetá e foi obrigada pelo pai a casar-se aos 14 anos com o conselheiro Dutra Rodrigues, um homem muito mais velho e influente. Infeliz com o casamento arranjado, ela vendeu suas joias e fugiu para Paris em 1884, aos 18 anos, onde viveu até 1891, quando morreu, aos 26. Com o sumiço do atestado de óbito, o motivo da morte é um mistério até hoje

2. A família trouxe o corpo de volta ao Brasil. Até que o túmulo fosse construído, o cadáver da jovem foi mantido em uma urna de vidro no casarão da família para visitação pública. Arrependida, a mãe, Amélia Augusta Cazal, não queria enterrar Maria, mesmo com a sepultura pronta. Mas ela começou a ter diversas visões da filha pedindo que fosse enterrada, o que a fez finalmente decidir pelo sepultamento. Pouco mais de uma década depois, em 1902, a casa deu lugar à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves

3. Os boatos de que o espírito vagava pela escola já existiam, mas a história da “loira do banheiro” ganhou força quando um incêndio misterioso comprometeu parte do prédio em 1916. Sugeriu-se que Maria teria morrido de raiva, doença comum na Europa da época e que causa desidratação nas vítimas – daí o incêndio. De acordo com a lenda, o espírito anda pelos banheiros da escola abrindo torneiras para saciar sua sede e pedindo que seja enterrado. Há moradores que dizem ter sentido um forte cheiro de perfume feminino momentos antes de encontrar a aparição

Site: Mundo Estranho

FONTES Livro História e Memória da Escola Complementar de Guaratinguetá (1906-1913), de Debora Maria Nogueira Corbage; site G1; blog Fontes Primárias no Vale do Paraíba

segunda-feira, 28 de maio de 2018

6 NOVOS recursos do WHATSAPP 2018

Acaba de sair nova atualização do Whatsapp e cheio de novos recursos, conheça 6 novas funções disponíveis na nova versão do Whatsapp 2018.


Rachel Sherazade teve a chance de ficar calada mas falou demais

Não vou escrever nada,acho melhor vocês verem e ouvirem...Segue dois vídeos,um onde ela fala asneiras,e o outro vídeo,caminhoneiro detonando ela!


A âncora do SBT Brasil, Rachel Sherazade cagando pela boca!


Caminhoneiro escrachando a Rachel,sem dó e sem piedade!

terça-feira, 15 de maio de 2018

O que é o Bitcoin e para que serve? [Apenas o básico]


O que é o bitcoin?

É uma moeda digital, que pode ser recebida e enviada pela internet. Sua emissão é realizada de forma descentralizada, ou seja, sem o controle de uma instituição financeira ou de bancos. É diferente, portanto, da circulação de cédulas de dinheiro que geralmente é fiscalizada pelo banco central do país.

Para que serve um bitcoin?
Pode ser utilizado para realizar pagamentos de bens e serviços ou para receber por eles. Há grandes empresas que já aceitam bitcoin (Dell, Expedia e Microsoft), além de lojas virtuais e estabelecimentos físicos pelo mundo. De forma geral, porém, ainda não é algo disseminado no mundo — no Brasil, são pouquíssimos os estabelecimentos que aceitam. "Acredito que esse uso ainda está engatinhando por conta da imensa valorização que a moeda teve nos últimos anos. Um bitcoin chegou a valer R$ 20 mil neste ano. Assim, os estabelecimentos acabam recebendo ainda muito pouco pagamentos com essa moeda", diz Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin.

Como tem sido mais utilizado?
Na prática, o bitcoin tem sido mais utilizado para realizar transações financeiras diretas no mundo inteiro. Principalmente para a transferência de pequenas quantias de dinheiro entre países. Isso porque é uma moeda incipiente e com escassa regulamentação. Tem crescido também o número de pessoas que olham para a moeda com um investimento — devido à sua alta volatilidade de preço. "No começo, quem comprava a moeda era um público mais jovem, ligado a tecnologia. Hoje, já atingimos um público mais velho, de até 50 anos, com maior poder aquisitivo e conhecimento em finanças. Eles veem o bitcoin como um modo de diversificar o portfólio. Compram para vender daqui a alguns anos. Há também, claro, quem faz trade e compra e vende todos os dias", diz Guto Schiavon, COO da corretora de bitcoins Foxbit.

Como é calculado o preço do bitcoin?
Não é controlado, não está ligado a um possível custo de emissão. O preço é reflexo da oferta e demanda. Quando há grande demanda de compra, a tendência é o preço subir, quando há grande oferta de venda, a tendência é cair. Diversos fatores podem influenciar sua volatilidade, como intervenções do governo na circulação da moeda. "Quando o presidente do JP Morgan disse que o bitcoin era o fraude, o preço caiu muito. Quando um governo fala que vai proibir a moeda, o preço também cai. Agora, quando um governo diz que vai proibir saída de dinheiro do país para o exterior, o bitcoin tende a subir porque as pessoas veem nele uma forma de continuar realizando suas transações", diz Schiavon.


 
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