quinta-feira, 30 de março de 2017

Você já ouviu falar no tal do lingueirão?


Este, é o lingueirão (ou longueirão, navalha, faca, enfim, existem vários nomes populares). O nome científico da espécie mais comum é Solen marginatus, são moluscos bivalves da família Solenidae que fica normalmente enterrado na zona intertidal, ou seja no espaço entre a maré baixa e a maré alta. A principal características deste moluscos é a presença de uma concha alongada com um sulco lateral. A concha é muito sensível e quebradiça e apresenta linhas que são usadas pelos pesquisadores na identificação da idade do animal. São encontrados nos estuários dos rios em zonas de mistas, mas também são vistos na praia.

Não é novidade para nenhum pescador de molusco a técnica de usar o sal de cozinha seco para capturar os lingueirões enterrados na areia. Estes animais podem cavar a areia a uma profundidade de 30 centímetros usando a força muscular, então os pescadores utilizam o sal para “tirá-lo do buraco”. O sal é colocado no buraquinho deixado pelo lingueirão e é lógico que essa substância é desagradável, além de causar sufocamento e desidratação. Com o impulso de empurrar o sal ou se livrar rapidamente dele o animal “salta” do buraco e… pimba! É capturado. Foi isso que aconteceu no vídeo!

Os lingueirões são muito apreciados na culinária do mundo todo. A carne possui uma composição semelhante à carne e ao peixe, rica em ferro, mas com bastante colesterol. Os lingueirões que crescem nas zonas costeiras poluídas, devem ser evitados para o consumo, pois são capazes de acumular toxinas na sua carne.



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